domingo, 4 de maio de 2014

FIM DA LINHA


Beijo longo, desejado e molhado.
Sua boa na minha se fazia poema de bar
Era uma bebida fria, esquentando a noite.
Eu poderia chamar de adrenalina. Pois bem, fica melhor.
E entre os sorrisos eu ficava imaginando, relembrando o desejo escondido, podado.
E acreditando ser proibido, disfarçando minha libido.
Há tantas coisas que, permeiam a vontade.
Há tantas coisas que, não separa essa mesma vontade.
Como se um filme passasse, me barulhando.
E eu sempre fico sonhando, antecipando.
Detesto!
Não gosto de nada amarelo, exceto aquele seu sorriso tímido.
E assim deixando muitas coisas pelo caminho, catando uma vida inteira em minha mente.
Eu não sou tão simples assim.

Eu não sou tão livre assim.

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